
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. As metanfetaminas são substâncias relacionadas quimicamente com as anfetaminas e são um potente estimulante que afeta dramaticamente o sistema nervoso central. A droga é facilmente sintetizada em laboratórios clandestinos, sendo – conjuntamente com o ecstasy – uma das mais populares drogas sintéticas.É apresentada geralmente como um pó branco, cristalino, com gosto amargo e é facilmente solúvel em água ou álcool. As metanfetaminas foram aperfeiçoadas originalmente no Japão e Alemanha, na Segunda Guerra mundial, e eram dadas a operários e combatentes de forma a espantar a fadiga no esforço de guerra. Até hoje é uma das drogas mais consumidas nos países orientais.
As metanfetaminas podem ser aspiradas (cheiradas), inaladas, ingeridas ou injetadas. No Brasil são mais comumente aspiradas ou ingeridas - algumas vezes inadvertidamente - pois são facilmente solúveis. Os efeitos imediatos, sob efeito da droga, são extrema euforia, estado de alerta, movimentos repetitivos, paranóia. Assim como outros estimulantes alguns usuários podem sentir desejo sexual enquanto outros sentem repulsa por qualquer contato íntimo.
Os efeitos das metanfetaminas no cérebro estão relacionados com o aumento abrupto da produção da dopamina, neurotransmissor importante no delicado mecanismo de recompensa cerebral.
Milhões de anos de evolução e seleção naturas proveram nosso cérebro de uma complexa teia neurológica de recompensas para situações favoráveis a nossa existência. Esse mecanismo regula nosso humor, emoções, excitações, estados de euforia e satisfação. A ingestão regular de euforizantes químicos, notadamente a cocaína e anfetamínicos tais como ecstasy e metanfetaminas enviam um sinal falso para o cérebro de que o consumo desta droga e as situações envolvidas são imensamente benéficas em detrimento daquelas realmente importantes para nossa evolução.
Os efeitos neuroquímicos destes estimulantes no cérebro são confundidos com os mecanismos de recompensa para situações desejadas. Um perigoso atalho que dispensa as situações normalmente requeridas para o disparo desse mecanismo, como sexo, realizações profissionais, amor, companhia de amigos e familiares, inter-relação pessoal, etc.. O resultado neuroquímico mais evidente em usuários é justamente o desequilíbrio deste delicado mecanismo, o que acaba por afastar o usuário das atividades normalmente prazerosas levando-o a buscar a recompensa química nos estimulantes.
É muito normal usuários deixarem, gradativamente, de se sentirem confortáveis e estimulados para atividades cotidianas. Ao mesmo tempo podem experimentar um euforia quando deparados com assuntos, fatos ou lembranças de episódios de consumo da droga. Isso ocorre por que, quimicamente, seu cérebro passa a buscar mais os estímulos mais fortes e as situações nas quais ele foi “recompensado” em depreciação as situações onde ele normalmente deveria sentir este estímulo.
Apesar de tanto as metanfetaminas quanto a cocaína serem psicoestimulantes elas se comportam de maneiras diferentes a nível celular. As metanfetaminas estimulam a produção de dopamina e também são, por si próprias, semelhantes ao neurotransmissor. Já a cocaína é, principalmente, um inibidor da recaptação da dopamina. No final das contas ambas as drogas causam o mesmo efeito, porém a metanfetamina têm um potencial de danos aos neurônios maior e mais rápido. Estudos realizados com cobaias demonstram que um só episódio de consumo de metanfetamina, em altas doses, pode causar grandes danos permanentes nas células nervosas. Isso se deve tanto ao mecanismo de atuação a nível celular como ao fato de que as metanfetaminas demoram muitíssimo mais do que a cocaína para serem metabolizadas e excretadas do corpo.
Além disso as metanfetaminas são muito perigosas para o sistema vascular. Estes danos são principalmente causados pelo rápido aumento da pressão sangüínea que pode levar a microderrames no cérebro e danos as veias e artérias. Mais freqüentemente do que outras drogas, os usuários de metanfetaminas relatam episódios de paranóia, anorexia, ansiedade crônica, etc.. – especula-se que estes efeitos são relacionados a longa duração dos efeitos da droga. Os sintomas psicóticos muitas vezes persistem mesmo após anos de abstinência.
O uso de metanfetaminas, a médio prazo, está claramente ligado a uma diminuição das capacidades de concentração, aprendizado e memória.
O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
A dependência química não é uma doença aguda. Trata-se de um distúrbio crônico e recorrente. E essa recorrência é tão contundente, que raramente ocorre abstinência pelo resto da vida depois de uma única tentativa de tratamento. As recaídas da drogadicção são a norma. Portanto, a adicção deve ser abordada mais como uma doença crônica, como se fosse qualquer outra doença.
Na realidade, interessa à psiquiatria moderna saber se a droga causa ou não sua busca e uso compulsivo, mesmo diante de conseqüências sociais negativas e de saúde. Essa tem sido, atualmente, a essência da dependência química. Não interessa mais delimitar territórios entre a dependência física e psíquica, pois ambas exercem papel primordial na manutenção do vício.
Os esforços terapêuticos devem ser dirigidos não à droga em si, nem tampouco deve ser exclusivamente dirigidos às condições existenciais do drogadicto, mas sim, à pessoa do paciente.
As metanfetaminas podem ser aspiradas (cheiradas), inaladas, ingeridas ou injetadas. No Brasil são mais comumente aspiradas ou ingeridas - algumas vezes inadvertidamente - pois são facilmente solúveis. Os efeitos imediatos, sob efeito da droga, são extrema euforia, estado de alerta, movimentos repetitivos, paranóia. Assim como outros estimulantes alguns usuários podem sentir desejo sexual enquanto outros sentem repulsa por qualquer contato íntimo.
Os efeitos das metanfetaminas no cérebro estão relacionados com o aumento abrupto da produção da dopamina, neurotransmissor importante no delicado mecanismo de recompensa cerebral.
Milhões de anos de evolução e seleção naturas proveram nosso cérebro de uma complexa teia neurológica de recompensas para situações favoráveis a nossa existência. Esse mecanismo regula nosso humor, emoções, excitações, estados de euforia e satisfação. A ingestão regular de euforizantes químicos, notadamente a cocaína e anfetamínicos tais como ecstasy e metanfetaminas enviam um sinal falso para o cérebro de que o consumo desta droga e as situações envolvidas são imensamente benéficas em detrimento daquelas realmente importantes para nossa evolução.
Os efeitos neuroquímicos destes estimulantes no cérebro são confundidos com os mecanismos de recompensa para situações desejadas. Um perigoso atalho que dispensa as situações normalmente requeridas para o disparo desse mecanismo, como sexo, realizações profissionais, amor, companhia de amigos e familiares, inter-relação pessoal, etc.. O resultado neuroquímico mais evidente em usuários é justamente o desequilíbrio deste delicado mecanismo, o que acaba por afastar o usuário das atividades normalmente prazerosas levando-o a buscar a recompensa química nos estimulantes.
É muito normal usuários deixarem, gradativamente, de se sentirem confortáveis e estimulados para atividades cotidianas. Ao mesmo tempo podem experimentar um euforia quando deparados com assuntos, fatos ou lembranças de episódios de consumo da droga. Isso ocorre por que, quimicamente, seu cérebro passa a buscar mais os estímulos mais fortes e as situações nas quais ele foi “recompensado” em depreciação as situações onde ele normalmente deveria sentir este estímulo.
Apesar de tanto as metanfetaminas quanto a cocaína serem psicoestimulantes elas se comportam de maneiras diferentes a nível celular. As metanfetaminas estimulam a produção de dopamina e também são, por si próprias, semelhantes ao neurotransmissor. Já a cocaína é, principalmente, um inibidor da recaptação da dopamina. No final das contas ambas as drogas causam o mesmo efeito, porém a metanfetamina têm um potencial de danos aos neurônios maior e mais rápido. Estudos realizados com cobaias demonstram que um só episódio de consumo de metanfetamina, em altas doses, pode causar grandes danos permanentes nas células nervosas. Isso se deve tanto ao mecanismo de atuação a nível celular como ao fato de que as metanfetaminas demoram muitíssimo mais do que a cocaína para serem metabolizadas e excretadas do corpo.
Além disso as metanfetaminas são muito perigosas para o sistema vascular. Estes danos são principalmente causados pelo rápido aumento da pressão sangüínea que pode levar a microderrames no cérebro e danos as veias e artérias. Mais freqüentemente do que outras drogas, os usuários de metanfetaminas relatam episódios de paranóia, anorexia, ansiedade crônica, etc.. – especula-se que estes efeitos são relacionados a longa duração dos efeitos da droga. Os sintomas psicóticos muitas vezes persistem mesmo após anos de abstinência.
O uso de metanfetaminas, a médio prazo, está claramente ligado a uma diminuição das capacidades de concentração, aprendizado e memória.
O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
A dependência química não é uma doença aguda. Trata-se de um distúrbio crônico e recorrente. E essa recorrência é tão contundente, que raramente ocorre abstinência pelo resto da vida depois de uma única tentativa de tratamento. As recaídas da drogadicção são a norma. Portanto, a adicção deve ser abordada mais como uma doença crônica, como se fosse qualquer outra doença.
Na realidade, interessa à psiquiatria moderna saber se a droga causa ou não sua busca e uso compulsivo, mesmo diante de conseqüências sociais negativas e de saúde. Essa tem sido, atualmente, a essência da dependência química. Não interessa mais delimitar territórios entre a dependência física e psíquica, pois ambas exercem papel primordial na manutenção do vício.
Os esforços terapêuticos devem ser dirigidos não à droga em si, nem tampouco deve ser exclusivamente dirigidos às condições existenciais do drogadicto, mas sim, à pessoa do paciente.
MOTIVOS ASSOCIADOS AO USO
Os motivos que normalmente levam alguém a provar ou a usar ocasionalmente drogas incluem:
Problemas pessoais e sociais;
Influência de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidade de fabricantes de drogas lícitas;
Sensação imediata de prazer que produzem;
A facilidade de acesso e obtenção;
Desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar as ansiedades;
Fuga;
Estimular;
Acalmar;
Ficar acordado ou dormir profundamente;
Emagrecer ou engordar;
Esquecer ou memorizar algo;
Fugir ou enfrentar;
Inebriar;
Problemas pessoais e sociais;
Influência de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidade de fabricantes de drogas lícitas;
Sensação imediata de prazer que produzem;
A facilidade de acesso e obtenção;
Desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar as ansiedades;
Fuga;
Estimular;
Acalmar;
Ficar acordado ou dormir profundamente;
Emagrecer ou engordar;
Esquecer ou memorizar algo;
Fugir ou enfrentar;
Inebriar;
Inspirar;
Fortalecer;
Aliviar dores, tensões, angústias, depressões;
Aguentar situações difíceis, privações e carências;
Encontrar novas sensações, novas satisfações;
Força do hábito;
Muitas das vezes revolta dos filhos contra os pais.
Sentimento de Poder.
Fortalecer;
Aliviar dores, tensões, angústias, depressões;
Aguentar situações difíceis, privações e carências;
Encontrar novas sensações, novas satisfações;
Força do hábito;
Muitas das vezes revolta dos filhos contra os pais.
Sentimento de Poder.
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